Você já usou um e-reader para ler livros digitais? E-readers são dispositivos pequenos, mas práticos, que se parecem com um tablet e funcionam como um leitor digital. Eles são uma invenção supermoderna e ecológica, ótima para quem ama ler livros. Neste artigo vamos te mostrar a história dos e-readers e te ajudar a escolher o melhor kindle para poder levar seus livros para onde quiser!
Mesmo que você ame livros impressos, ter um e-reader é uma forma de complementar suas leituras, vamos falar sobre isso aqui no post. Além disso, você já percebeu que os livros digitais são muito mais baratos do que os livros impressos? Sem falar que você pode armazenar MILHARES de livros digitais em um único e-reader, mesmo nos que têm menor capacidade de armazenamento!
Existem vários modelos de e-readers que se diferenciam na capacidade de armazenamento, no tamanho da tela e nos tipos de formato de livro digital suportados. Essas características variam de marca para marca.
A história dos leitores digitais ou e-readers
Você já se perguntou como surgiram os leitores digitais, aqueles aparelhos que permitem ler livros em formato digital, com uma tela que simula o papel? Neste post, vamos contar um pouco da história desses dispositivos, desde as primeiras ideias até os modelos atuais.
O início da ideia
A ideia de um leitor de livros digitais não é tão recente quanto parece. Já em 1945, o cientista Vannevar Bush imaginou um dispositivo chamado Memex, que seria capaz de armazenar e acessar grandes quantidades de informação, incluindo livros, em uma espécie de microfilme. Em 1968, outro cientista, Alan Kay, previu que na década de 90 surgiria um computador portátil, um livro dinâmico, que teria grande capacidade de memória e cartuchos removíveis com uma biblioteca eletrônica.
Os primeiros protótipos
O primeiro protótipo funcional de um leitor de livros digitais foi criado em 1973 pelo engenheiro espanhol Ángel García Yebra, que batizou seu invento de Incipit. O aparelho usava uma tela de plasma e podia armazenar até 30 páginas de texto. Em 1985, a empresa japonesa Sony lançou o Data Discman, um leitor portátil que usava discos ópticos para armazenar livros e outras mídias digitais. Em 1992, a empresa americana Franklin lançou o eBookman, um leitor que usava uma tela LCD sensível ao toque e podia reproduzir áudio e vídeo.
A era do papel eletrônico
O grande avanço na tecnologia dos leitores digitais veio com o desenvolvimento do papel eletrônico ou tinta eletrônica, uma tela que imita as propriedades ópticas do papel e não precisa de iluminação para ser lida. O primeiro leitor comercial a usar essa tecnologia foi o Rocket eBook, lançado em 1998 pela empresa americana Nuvomedia. O aparelho tinha uma tela de 5,4 polegadas e podia armazenar até 4 mil páginas de texto.
Em 2004, a Sony lançou o Librié, o primeiro leitor a usar a tinta eletrônica da empresa E Ink Corporation, que se tornaria a líder nesse mercado. O Librié tinha uma tela de 6 polegadas e podia armazenar até 500 livros. Em 2006, a Sony lançou o Reader, o primeiro leitor a usar o formato EPUB, um padrão aberto para livros digitais.
O sucesso do Kindle
Em 2007, a empresa americana Amazon lançou o Kindle, o leitor digital que revolucionaria o mercado editorial. O Kindle tinha uma tela de 6 polegadas com tinta eletrônica, mas seu grande diferencial era a conexão sem fio com a loja online da Amazon, que oferecia milhões de títulos para compra e download instantâneo. O aparelho também contava com um teclado físico e um sistema de dicionário e anotações integrado.
O Kindle foi um sucesso de vendas e popularizou os livros digitais no mundo todo. A Amazon lançou vários modelos do Kindle ao longo dos anos, com diferentes tamanhos de tela, recursos de iluminação, sensibilidade ao toque e cores. Em 2011, a Amazon lançou o Kindle Fire, um tablet que usava uma tela LCD colorida e rodava o sistema operacional Android.
Melhores dispositivos Kindle
Se você é um leitor ávido e está pensando em comprar um kindle, pode ficar em dúvida sobre qual modelo escolher entre os melhores kindles disponíveis no mercado brasileiro atualmente. Neste texto, vamos comparar os quatro modelos mais populares e modernos: o Novo kindle 11ª geração, o Kindle Paperwhite, o Kindle Paperwhite Signature Edition e o Kindle Oasis. Vamos ver as características e as diferenças de cada um deles, para que você possa decidir qual se adapta melhor às suas necessidades e preferências.
Novo kindle 11ª geração
O Novo kindle 11ª geração é o modelo mais básico e acessível da linha kindle. Ele tem uma tela de 6 polegadas com iluminação embutida, que permite ler em ambientes com pouca ou muita luz. A resolução da tela é de 167 ppi, o que garante uma boa nitidez das letras, mas não é tão alta quanto a dos outros modelos. O Novo kindle 11ª geração tem 8 GB de armazenamento interno, o que é suficiente para guardar milhares de livros. Ele também tem conexão wi-fi e bluetooth, que permitem baixar livros da loja da Amazon ou ouvir audiolivros pelo aplicativo Audible. A bateria do Novo kindle 11ª geração dura até quatro semanas, dependendo do uso. O peso do aparelho é de 174 gramas, o que o torna leve e confortável de segurar. O Novo kindle 11ª geração é ideal para quem quer um leitor digital simples, prático e econômico.
Kindle Paperwhite
O Kindle Paperwhite é o modelo intermediário da linha kindle. Ele tem uma tela de 6 polegadas com iluminação embutida, mas com uma resolução maior do que o Novo kindle 11ª geração: 300 ppi, o que proporciona uma leitura mais nítida e detalhada. O Kindle Paperwhite também tem uma tela antirreflexo, que evita o brilho excessivo em ambientes externos. O Kindle Paperwhite tem duas opções de armazenamento interno: 8 GB ou 32 GB, dependendo da sua necessidade de guardar mais livros, revistas, quadrinhos ou audiolivros. Ele também tem conexão wi-fi e bluetooth, assim como o Novo kindle 11ª geração. A bateria do Kindle Paperwhite dura até seis semanas, dependendo do uso. O peso do aparelho é de 182 gramas, um pouco mais pesado do que o Novo kindle 11ª geração, mas ainda assim leve e confortável de segurar. O Kindle Paperwhite é à prova d’água, podendo resistir a uma imersão de até dois metros por até 60 minutos. O Kindle Paperwhite é ideal para quem quer um leitor digital com uma tela de alta qualidade, mais espaço de armazenamento e resistência à água.
Kindle Paperwhite Signature Edition
O Kindle Paperwhite Signature Edition é o modelo mais avançado da linha Paperwhite. Ele tem as mesmas características do Kindle Paperwhite, mas com alguns diferenciais: ele tem 32 GB de armazenamento interno, o que permite guardar ainda mais conteúdo; ele tem carregamento sem fio, podendo ser recarregado com um carregador compatível sem precisar de cabos; ele tem sensor de temperatura de cor, que ajusta automaticamente a tonalidade da iluminação da tela de acordo com a hora do dia ou as suas preferências; ele tem botão liga/desliga na parte inferior do aparelho, facilitando o manuseio; ele vem com três meses grátis do Kindle Unlimited, um serviço de assinatura que dá acesso a milhões de livros digitais. A bateria do Kindle Paperwhite Signature Edition dura até seis semanas, dependendo do uso. O peso do aparelho é de 192 gramas, um pouco mais pesado do que o Kindle Paperwhite, mas ainda assim leve e confortável de segurar. O Kindle Paperwhite Signature Edition é ideal para quem quer um leitor digital com recursos extras, carregamento sem fio e acesso ilimitado a livros.
Kindle Oasis
O Kindle Oasis é o modelo mais sofisticado e caro da linha kindle. Ele tem uma tela de 7 polegadas com iluminação embutida, a maior entre os modelos kindle. A resolução da tela é de 300 ppi, a mesma do Kindle Paperwhite e do Kindle Paperwhite Signature Edition. O Kindle Oasis também tem uma tela antirreflexo, que evita o brilho excessivo em ambientes externos. O Kindle Oasis tem duas opções de armazenamento interno: 8 GB ou 32 GB, dependendo da sua necessidade de guardar mais livros, revistas, quadrinhos ou audiolivros. Ele também tem conexão wi-fi e bluetooth, assim como os outros modelos kindle. A bateria do Kindle Oasis dura até seis semanas, dependendo do uso. O peso do aparelho é de 194 gramas, o mais pesado entre os modelos kindle, mas ainda assim leve e confortável de segurar. O Kindle Oasis é à prova d’água, podendo resistir a uma imersão de até dois metros por até 60 minutos. O Kindle Oasis tem um design diferenciado, com uma parte mais grossa que serve como apoio para a mão e botões físicos para virar as páginas. Ele também tem sensor de orientação, que permite ler tanto na vertical quanto na horizontal. Ele também tem sensor de temperatura de cor, que ajusta automaticamente a tonalidade da iluminação da tela de acordo com a hora do dia ou as suas preferências. O Kindle Oasis é ideal para quem quer um leitor digital com uma tela maior, um design ergonômico e recursos avançados.
Outros modelos e marcas
Além do Kindle, outros modelos e marcas de leitores digitais surgiram no mercado nos últimos anos. Alguns exemplos são:
- Kobo: uma marca canadense que oferece vários modelos de leitores com tinta eletrônica e conexão Wi-Fi. Alguns modelos também têm iluminação e resistência à água.
- Nook: uma marca americana da rede de livrarias Barnes & Noble, que oferece leitores com tinta eletrônica e LCD. Alguns modelos também têm iluminação e sensibilidade ao toque.
- Lev: uma marca brasileira da rede de livrarias Saraiva, que oferece leitores com tinta eletrônica e Wi-Fi. Alguns modelos também têm iluminação e sensibilidade ao toque.
- Bookeen: uma marca francesa que oferece leitores com tinta eletrônica e Wi-Fi. Alguns modelos também têm iluminação e resistência à água.
O futuro dos leitores digitais
Os leitores digitais são dispositivos que facilitam o acesso à leitura e à informação, permitindo que os usuários tenham uma biblioteca portátil e personalizada. Eles também trazem benefícios ambientais, ao reduzir o consumo de papel e tinta. No entanto, eles também enfrentam alguns desafios, como a concorrência com os tablets e smartphones, que oferecem mais funcionalidades e interatividade, e a questão dos direitos autorais e da pirataria dos livros digitais.
O futuro dos leitores digitais dependerá da evolução da tecnologia, das preferências dos consumidores e das políticas do mercado editorial. Alguns possíveis caminhos são:
O desenvolvimento de telas flexíveis e dobráveis, que permitam um maior conforto e portabilidade dos leitores.
O uso de inteligência artificial e realidade aumentada, que permitam uma maior interação e personalização dos livros digitais.
A criação de plataformas abertas e colaborativas, que permitam uma maior diversidade e democratização da produção e do consumo dos livros digitais.